sábado, 21 de março de 2009

O desafio da água para as novas gerações


No Dia Internacional da Água, celebrado neste domingo, a humanidade dá sinais cada vez mais evidentes de um despertar de consciências para a necessidade de técnicas de reaproveitamento, de eficácia na captação e distribuição de um produto vital e já escasso. Na iminência de um colapso mundial, o Planeta Água dá mostras de esgotamento de mananciais, exigindo que os homens racionalizem o consumo e desenvolvam hábitos preservacionistas extremos sob risco de condenar a próxima geração a um período de real carência.

O foco principal proposto para reflexão é a relação dos países em relação às águas compartilhadas. A seriedade da questão hídrica justifica o direito internacional que estabelece regras de aproveitamento dos mananciais e da arbitragem de interesses em casos de escassez e investidas econômicas. Inacessível para milhões de pessoas em todo o mundo, a água é encontrada no Brasil em grande quantidade na maior parte do seu território, estabelecendo o consenso de ser recurso inesgotável e de fácil exploração. Em verdade, o custo de aproveitamento da água nas cidades é elevado e implica em investimentos e tecnologia cada vez mais onerosos. O maior repto dos tempos modernos é a otimização dos processos de captação e tratamento, evitando desperdícios e levando o abastecimento às regiões mais distantes, equalizando a distribuição.

Os níveis de consumo consciente crescem a cada estatística, mostrando que a sociedade finalmente despertou para o estágio crítico do abastecimento e para os custos a serem pagos em todo o processo. Também as aplicações empresariais vão se enquadrando em novos padrões, tanto no aproveitamento do recurso como no respeito às condições ambientais.


No caso da RMC, a questão da água suscita a consciência metropolitana, havendo vários mecanismos que desembocam na qualidade de vida a partir da preservação ambiental e da conservação de rios e mananciais, com efeitos positivos para todos os municípios que compartilham soluções e investimentos à altura da tradição regional.



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