quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Poema à luz da praça 4

O calor da noite se dissipa
Nas notas da estranha sinfonia
Que tece uma rede de sentimentos
Aflorada na pela sensível do coração

Arrepios da alma que traduzem
A subjetiva solidão da saudade
Que aperta o peito e falta o ar
No orgasmo lúdico do imenso pesar

O barulho dos carros pela rua
Rompendo o silêncio da introspecção
Dão o ritmo dodecafônico da voz
Embargada pelos soluços da autopiedade

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