sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Chuvas de verão

Podemos ser amigos simplesmente
Coisas do amor nunca mais
Amores do passado no presente
Repetem velhos temas tão banais

Ressentimentos passam como o vento
São coisas de momento
São chuvas de verão
Trazer uma aflição dentro do peito
É dar vida a um defeito
Que se extingue com a razão

Estranha no meu peito
Estranha na minha alma
Agora eu tenho calma
Não te desejo mais

Podemos ser
Amigos simplesmente
Amigos, simplesmente
E nada mais

(Chuvas de Verão, Fernando Lobo)

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