sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
O mal é o que sai da boca do homem
Diz a sabedoria popular que ouvir é melhor do que falar. “Nascemos com dois ouvidos e uma boca para ouvirmos mais e falarmos menos; o silêncio é ouro; as palavras, como as abelhas, têm mel e ferrão; quando falar, cuide para que suas palavras sejam melhores que o silêncio; os sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem o que dizem; o homem comum fala, o sábio escuta, o tolo discute; quem fala o que quer, ouve o que não quer”.
São lições que todos aprendem quando crianças e procuram balizar o comportamento pela vida inteira. Para alguns, o exagero é a marca de seus pronunciamentos, onde se misturam verdades e mentiras, realidade e ficção. Nenhum outro personagem da história recente do Brasil protagonizou mais este papel que o presidente Luís Inácio Lula da Silva. Com uma loquacidade desenvolvida em portas de fábricas, o então líder metalúrgico aprendeu que o efeito de um discurso muitas vezes vale mais que o conteúdo. E, desde então, tem se aprimorado nisto, em sua carreira de palanques.
Não só de deslizes populistas vive o presidente. Seus notórios discursos de improviso e metáforas criaram um estilo que, se atinge a rápida comunicação popular, resvala num simplismo incabível para a maior autoridade do País. Não foram poucas as vezes em que o falatório presidencial se rendeu ao viés da irresponsabilidade. Depois de tanta experiência, está mais do que na hora do metalúrgico vestir a carapuça de presidente e medir as besteiras populistas que não cabem na seriedade de um discurso oficial.
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Um comentário:
O que dizer então do ex-presidente sociólogo, professor, culto e "intelectual" Fernando Henrique Cardoso, que, aposentado com menos de 50 anos anos de idade, chamou de vagabundo quem se aposentou com menos de 50 anos!
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