segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Poema à luz da praça
Achei meu lugar no mundo
Para mim e meus fantasmas interiores
Agora sei porque estou aqui e a que venho.
A luz da lua reflete meus pensamentos
O álcool adianta os caminhos negros
Onde tenho que passar o meu tempo
Inexoravelmente...
O som do piano rebate nos muros
Traz a paz que procuro dentro de mim
Abrem-se as portas da percepção
Do id que não quer mais ser domado
As cadeiras descansam meus sonhos
Entre as janelas naturais do ser
Descontroladamente...
A água jorra nos cântaros sonoros
Em acordes dissonantes em sol
Que resplandece na noite escura
Esperando pela grossa chuva que cai
Fazendo a grama crescer em desespero
Como a lembrar que a vida sempre vem
Inexoravelmente...
Descontroladamente...
Decididamente...
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