Um poeta se torna um visionário por meio de uma longa, ilimitada e sistemática desorganização de todos os sentidos.Todas as formas de amor, sofrimento, loucura: ele busca a si mesmo, exaure dentro de si todos os venenos, e preserva sua quintessência...
Obtém o desconhecido e se, demente, enfim perde a capacidade de compreender suas visões, pelo menos ele as teve!
Então, o que importa se for destruído em seu vôo extasiante por entre coisas nunca ouvidas, inomináveis? Outros horríveis trabalhadores virão; eles começarão no horizonte onde o primeiro caiu!
(Arthur Rimbaud, carta a Paul Demeny, 15 de maio de 1871)
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