sexta-feira, 5 de junho de 2009

Um dia para refletir sobre o ambiente


A questão ambiental está presente em todas as decisões institucionais, empresariais e sociais, não dispensando importância na agenda dos governantes e empreendedores. Mais do que uma pauta altamente relevante, o meio ambiente é hoje assunto que permeia projetos de economia, desenvolvimento, saúde pública, segurança e sustentabilidade. É cada vez mais complexa a ingerência das medidas preservacionistas e de compensação em todo movimento evolutivo, exigindo que administradores e governantes estejam atentos à extensa legislação que vai sendo costurada na medida do agravamento da situação mundial.

O Dia do Meio Ambiente, celebrado hoje em todo o mundo, é um marco que estabelece um novo padrão de políticas para a sociedade, propondo uma relacionamento de harmonia entre o crescimento das nações e a natureza, tendo como principal escopo a preservação dos recursos do ambiente e sua gradativa recuperação. O mundo está atento às transformações registradas no gradiente térmico, nos mananciais, nas cifras do desmatamento global, na poluição do ar, suscitando preocupação que se traduz em vários protocolos que são colocados para a comunidade internacional.

Desde os primeiros exploradores, a observação da flora e fauna revelava a eterna curiosidade do ser humano sobre o seu ambiente, reproduzido em formas, sons e cores como retratos da humanidade tentando entender o seu entorno e como se pode interagir com o meio sem agressão e prejuízo da qualidade de vida. Por todo o mundo, as iniciativas em favor do meio ambiente se multiplicam em políticas de sustentabilidade e recuperação, com verdadeiros exemplo de cidadania, propondo alternativas em todos os níveis. Em maior ou menor escala, cada projeto interfere positivamente no meio, criando propostas de abordagem de profundidade técnica e de aplicação pragmática.

O discurso ecológico teve o dom de lançar um comportamento consciente em relação ao meio ambiente. Multiplicam-se iniciativas e estudos elementares entre jovens estudantes, desenvolvendo uma nova geração forjada na perspectiva de apoio à causa ambiental. Abrem-se salas de estudo e especializações, dando o dom científico exigido para o cumprimento da lei, inclusive com a criação de profissões que espelham a necessidade de especialização na área.

A história mostra o ser humano como severo predador de seu habitat, relutante em estabelecer políticas de recomposição e adaptação, vencido em sua própria sanha. Cabe à consciência de autopreservação e o respeito ao meio ambiente ditar as normas e comportamentos para o futuro em nome da própria sobrevivência da humanidade.

(Correio Popular, 5/6)

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