As atenção de boa parte da humanidade estarão voltadas para os ares de Copenhague, onde a partir de hoje importantes decisões poderão ser tomadas em defesa do futuro da humanidade. A Conferência do Clima, patrocinada pela Organização das Nações Unidas (ONU) será aberta com intensa expectativa de governantes e ambientalistas, que se digladiarão para buscar alternativas que contemporizem as necessidades de desenvolvimento e o controle da emissão de gases poluentes na atmosfera.
As manifestações antecipadas não são exatamente otimistas. As metas preconizadas são difíceis de serem atingidas sem investimentos que envolvem trilhões de dólares, ao passo em que ninguém abre mão de seu projeto próprio de desenvolvimento. Os países chegam divididos ao evento de onde se pretende extrair um novo compromisso entre as nações que venha substituir o Protocolo de Kyoto, que se extingue em 2012. Aos poucos, com a proximidade da assinatura do documento final, as expectativas vão se concentrando na meta plausível de limitar o aquecimento global ao acréscimo de dois graus centígrados no gradiente térmico global até 2035.
Os sinais não são os melhores. Concomitantemente com a expressão da preocupação ambientalista, o maior entrave está na equação desenvolvimento/desenvolvimento/geração de energia, presente nos países emergentes, em especial Brasil e China, por motivos diversos. O gigante oriental, em franco processo de integração na economia global, deverá responder sozinho pelo aumento de 20% da emissão de dióxido de carbono até 2030. A Índia chega à Conferência com a disposição de não ceder nenhum ponto percentual na emissão de gases poluentes, alegando o desafio de estender a fontes de energia por todo o país.
O Brasil chega a Copenhague com uma meta ambiciosa de redução de 35% da emissão, calcada em projetos de contenção do desmatamento, substituição de fontes de energia por combustíveis renováveis e políticas de monitoramento de áreas protegidas. Um discurso oportuno para uma plateia sedenta de iniciativas ambientalmente sustentáveis. Faz parte do jogo de cena do presidente Lula, recebido com pompa e circunstância em seu périplo global, mas que chega à mesa de negociação com uma revisão profundo das estimativas iniciais.
O momento é crucial para as políticas ambientais em todo o mundo. O Protocolo de Kyoto representou um avanço, mas foi solenemente ignorado pelas grandes potências poluidoras, em primeiro lugar os Estados Unidos. Agora, os países emergentes querem apresentar a conta e exigir mais que a assinatura de um compromisso ou pacto de intenções. O resultado ideal é que todos os signatários saiam do fórum com a obrigação de reagir contra a degradação do planeta e dispostos a financiar e repassar recursos para os países mais pobres adotarem tecnologia que impeça o aumento da poluição, mas permita a pavimentação sustentável de seu crescimento.
As manifestações antecipadas não são exatamente otimistas. As metas preconizadas são difíceis de serem atingidas sem investimentos que envolvem trilhões de dólares, ao passo em que ninguém abre mão de seu projeto próprio de desenvolvimento. Os países chegam divididos ao evento de onde se pretende extrair um novo compromisso entre as nações que venha substituir o Protocolo de Kyoto, que se extingue em 2012. Aos poucos, com a proximidade da assinatura do documento final, as expectativas vão se concentrando na meta plausível de limitar o aquecimento global ao acréscimo de dois graus centígrados no gradiente térmico global até 2035.
Os sinais não são os melhores. Concomitantemente com a expressão da preocupação ambientalista, o maior entrave está na equação desenvolvimento/desenvolvimento/geração de energia, presente nos países emergentes, em especial Brasil e China, por motivos diversos. O gigante oriental, em franco processo de integração na economia global, deverá responder sozinho pelo aumento de 20% da emissão de dióxido de carbono até 2030. A Índia chega à Conferência com a disposição de não ceder nenhum ponto percentual na emissão de gases poluentes, alegando o desafio de estender a fontes de energia por todo o país.
O Brasil chega a Copenhague com uma meta ambiciosa de redução de 35% da emissão, calcada em projetos de contenção do desmatamento, substituição de fontes de energia por combustíveis renováveis e políticas de monitoramento de áreas protegidas. Um discurso oportuno para uma plateia sedenta de iniciativas ambientalmente sustentáveis. Faz parte do jogo de cena do presidente Lula, recebido com pompa e circunstância em seu périplo global, mas que chega à mesa de negociação com uma revisão profundo das estimativas iniciais.
O momento é crucial para as políticas ambientais em todo o mundo. O Protocolo de Kyoto representou um avanço, mas foi solenemente ignorado pelas grandes potências poluidoras, em primeiro lugar os Estados Unidos. Agora, os países emergentes querem apresentar a conta e exigir mais que a assinatura de um compromisso ou pacto de intenções. O resultado ideal é que todos os signatários saiam do fórum com a obrigação de reagir contra a degradação do planeta e dispostos a financiar e repassar recursos para os países mais pobres adotarem tecnologia que impeça o aumento da poluição, mas permita a pavimentação sustentável de seu crescimento.
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